Turismo rural é a grande promessa empreendedora do RS

Produzir melhor para gerar mais resultados deve ser a visão do empreendedor que, nos dias atuais, é desafiado a inovar para aumentar a competitividade e a produtividade. Com o olhar voltado para o futuro, o diretor-superintendente do Sebrae-RS, Derly Cunha Fialho, afirmou ao apresentar o tema “Empreendedorismo e desenvolvimento”, no “Tá na Mesa”, promovido pela Federasul, nesta quarta-feira (26/08), que o empreendedorismo é o caminho para retomar a economia sustentável no Brasil. “O que faz o mundo andar em direção ao futuro são as pessoas com atitude”, estimulou Fialho.
Segundo o diretor, o empreendedorismo produtivo está ligado ao desenvolvimento e gera benefícios não só ao empreendedor, como também para a sociedade em geral. No momento, os indicadores apontam que 70% das empresas abertas, no último período, foram estimuladas pelas oportunidades do mercado, enquanto 30% dos empreendedores aposta no novo negócio por necessidade. Com esse cenário, as pequenas empresas são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
Entre os setores mais promissores estão o de alimentação fora do lar, beleza e bem-estar. No Rio Grande do Sul a grande promessa está no turismo rural nas regiões de fronteira. “Precisamos ter uma rede forte de hotéis e pousadas para receber as pessoas que têm interesse de conhecer essas localidades”, adiantou o diretor superintendente.
O Sebrae-RS também está voltado para a educação empreendedora com o entendimento que educar, treinar e inovar são os pilares para melhorar as habilidades e tornar o mercado mais produtivo e competitivo. Com a preocupação de estimular o empreendedor a manejar com mais qualidade os seus recursos naturais e financeiros, a entidade está presente em 10 regiões do Estado, onde busca insumos para apoiar e capacitar as novas lideranças.
Na oportunidade, Fialho expôs a posição do Sebrae com relação ao projeto, que tramita na Assembleia Legislativa, e propõe o aumento das alíquotas do ICMS. “A proposta vai impactar nos custos para se manter um negócio”, avaliou ao argumentar que este é o momento e o caminho mais inadequado para ampliar a carga tributária. “Porém não há como o retornar ao crescimento sem fazer o dever de casa”.
Ao argumentar que a origem da crise na economia brasileira está na falta de ética e confiança, Fialho disse acreditar que um novo momento será inaugurado por meio de um modelo econômico que resulte em menos investimentos sociais. “A grande aposta será o empreendedorismo”, finalizou.

Fonte: Assessoria de imprensa

PUBLICADO EM: 28 de setembro de 2015