Tecnologia no campo é tema de debate da Federasul na 40ª Expointer

WhatsApp Image 2017-08-31 at 19.08.12

Evento que aconteceu na tarde desta quinta-feira (31/8), contou com a participação de jovens empreendedores e compartilhou experiências no setor de TI em agronegócios

A Federasul promoveu em seu estande, no Pavilhão Internacional, na 40ª Expointer, um debate sobre tecnologia de precisão no campo e inovação tecnológica, tendo como fins o melhoramento da qualidade da produção agropecuária. A palestra foi conduzida pelo vice-presidente de Integração, Rodrigo Sousa Costa e Paulo Sérgio de Almeida Peres, também vice-presidente da Entidade.

A presidente Simone Leite, que fez uma breve participação, afirmou que “é necessário encorajar os jovens a empreender em áreas que necessitam de modernização, estimulando o associativismo e fortalecendo a agricultura por meio da tecnologia”.

Durante a exposição foram abordados três cases:

Tru-test – líder mundial na fabricação de balanças eletrônicas para animais e equipamentos para medição de leite. Tem como objetivo auxiliar os produtores no manejo dos animais e no manejo adequado das pastagens para que eles possam ter a garantia na obtenção de resultados sustentáveis e lucrativos.

Raks Tecnologia Agrícola – pioneira no desenvolvimento de um sistema de medição de umidade do solo, a partir de sensores alimentados por energia solar. É sediada na UNITEC – Parque Tecnológico da Unisinos.

AEGRO – criadora de um software de gestão que possibilita o planejamento de safras, registro de atividades, monitoramento de equipes. Atualmente a empresa, que é sediada em Porto Alegre já conta com mais de 1300 propriedades cadastradas e mais de 400 mil hectares gerenciados.

Durante sua fala, o vice-presidente Rodrigo Souza Costa, citou que o campo está cada vez mais sedento de tecnologias que inovem e facilitem a vida do produtor, proporcionando a redução de perdas no campo e contribuindo para uma cultura sustentável.

“Devemos estimular os agricultores utilizar novas alternativas de monitoramento de plantações e rebanho, por meio de drones. Que haja facilidades na condução de programas e softwares de máquinas agrícolas, ou seja, a tecnologia não deve existir apenas pela tecnologia, mas como agente agregador de valor”, afirmou Rodrigo se referindo que a tecnologia deve buscar a amabilidade em interfaces tecnológicas.

Para Paulo Sérgio de Almeida Peres “os jovens pesquisadores, empreendedores e que estão com seus projetos em aceleradoras ou incubadoras, devem investir no poder de persuasão e convencimento junto do cliente, e ver o produtor rural não só como cliente, mas parceiro de projetos estruturados conforme a realidade individualizada”.

 

PUBLICADO EM: 1 de setembro de 2017