O principal problema do litoral é a falta de equipamentos de turismo

Sinalização das cidades como Torres, a ponte que liga Imbé a Tramandaí e iluminação na 474  são pleitos da região assim como um viaduto na 407

                A segunda Jornada da Integração, que ouviu a regional do Litoral, levantou as questões estratégicas para a região que carece de infraestrutura como acessos e sinalizações nas cidades. Torres, por exemplo, não tem sinalização e os turistas pouco são informados sobre as atrações da praia.

         Cidreira e Palmares também destacam projetos de infraestrutura com vistas para o turismo, com melhores equipamentos para os visitantes. Tramandaí e Imbé focaram num só projeto, segundo seu presidente, Marcelo Marques: a ponte entre as duas cidades que não tem estrutura para aguentar o peso dos veículos.

         Ao abrir a Jornada da Integração com o Litoral, o vice-presidente de integração, Rodrigo Sousa Costa lembrou o propósito destes encontros (ao todo serão oito) para identificar os gargalos e levar adiante os pleitos. Já, Rafael Goelzer, também vice-presidente de integração lembrou da importância de ouvir as bases para elencar as prioridades. “Nosso foco tem que ser as entregas”.

O coordenador da Divisão de Infraestrutura, Antonio Carlos Bacchieri Duarte, explicou sobre a importância de focar em três prioridades, por região, para conseguir alcançar os objetivos.

No litoral há muita coisa atrasada, lembrou Raul Colombo, elogiando a  Jornada que existe para debater os problemas e encontrar as soluções. “Precisamos trazer os empresários para encontrar alternativas já que o governo não tem recursos”.

Osvaldo Guazzellli lembrou que as necessidades do litoral não são grandes e disse que o região poderia receber melhor os turistas. “Precisamos de várias coisas que não são grandiosas”. Gilson Becker, também de Osório, lembrou que a ponte de Imbé-Tramandaí e a falta de um viaduto na 407, criam também problemas ambientais para a região.

No encerramento, a ex-presidente da Federasul, Simone Leite, destacou que o litoral não será mais o mesmo depois da pandemia. Quando se fala num município, por exemplo, não se pode pensar nele isoladamente. “Vamos criar sinergia para maior eficiência”.

O vice-presidente regional do litoral, Tiago Johnson Centeno Antolini, coordenou a reunião que teve a presença de presidentes de entidades da região do litoral. Lembrou os três pontos claros do encontro cuja principal reivindicação está no turismo. “Temos coisas lindas aqui. Falta planejamento”, concluiu Tiago.

Como sugestão, Rodrigo Sousa Costa sugeriu uma reunião interna para desenhar o projeto de turismo necessário para a região. “Precisamos saber como seria esse planejamento”. Na reunião também ficou claro que já existe um trabalho de levantamento feito em 2015 que apurou todas as necessidades regionais. “Este trabalho pode embasar o discurso”.

PUBLICADO EM: 1 de março de 2021