O segundo semestre chega em ritmo de expansão para a JBS Mercosul que anunciou, nesta quarta-feira (15/07), a construção de uma nova unidade na cidade de Belén, no estado de Concepción, no Paraguai. O investimento previsto é de US$ 2 milhões e com a nova unidade em operação, a partir de setembro de 2016, a empresa quer dobrar a capacidade de produção no país vizinho. Convidado pela Federasul, o presidente da JBS Mercosul, Miguel Gularte, participou do “Tá na Mesa” e adiantou que, para o próximo período, a empresa aponta suas estratégias para a ampliação das relações comerciais com os mercados da Europa, Estados Unidos, Rússia e Venezuela.
Ao apostar na experiência para alavancar as exportações, Gularte demonstrou otimismo ao afirmar que o mercado de processamento de proteína se manteve estável em meio à crise econômica e revelou que “a JBS fez o dever de casa. Além da qualidade do nosso produto tivemos o cuidado de manter com solidez as nossas relações comerciais”, ao destacar que a demanda por carne, como um todo, sempre é maior que a oferta.
No Mercosul a JBS possui 47 unidades de processamento de bovinos, seis confinamentos, 30 unidades de couro e 43 centros de distribuição. Nos quatro países, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai o rebanho bovino registrou crescimento anual que variou de 1,8% a 4,0%, conforme as características de cada país, sendo que o Brasil está na primeira posição do ranking de maiores rebanhos comerciais do mundo.
No Rio Grande do Sul a JBS mantém um centro de distribuição e dois confinamentos. Segundo o presidente a empresa criou um novo nicho para a carne gaúcha que é processada pela empresa em São Paulo. “O produto daqui é reconhecido pela qualidade das raças. É a bandeira gaúcha cravada em novos mercados”, ressaltou.
Com uma receita líquida de R$127,9 bilhões, nos últimos 12 meses, a JBS é considerada a segunda mais empresa global de alimentos. Possui a capacidade de processar 100 mil/dia bovinos, 72 mil/dia suínos, além de 13 milhões/dia aves. Com mais de 215 mil colaboradores ao redor do mundo está presente em mais de 20 países e conta com 300 mil clientes. No Brasil possui 11 mil trabalhadores e paga R$ 250 milhões em salários anuais.
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Foto: Ivan Andrade
Fonte: Assessoria de imprensa