LGPD pede atualização constante porque não existe “ponto final”

Declaração do especialista da Dana Indústrias, Fernando Biehl, ilustra a complexidade e importância do profissional e na adoção de uma política de privacidade de dados

A Comissão da Lei Geral de Proteção de Dados, que integra a Divisão Jurídica da FEDERASUL, promoveu na manhã desta quinta-feira (08), mais uma edição do Meeting Jurídico, voltado à LGPD. O novo marco regulatório, em vigor há quase dois meses, impõe às empresas, de qualquer tamanho ou área de atuação, a adoção de um programa de Proteção de Dados.  

A coordenadora da Comissão de LGPD, Fernanda Girardi, e a vice-presidente da FEDERASUL, Leticia Batistela, receberam os DPO’s (profissional encarregado da gestão da política de proteção de dados dentro de uma companhia), da Unimed, Sabrina Pezzi e Fernando Biehl, da Dana Indústrias.

 De acordo com Biehl, a implementação da LGPD é um programa que requer atualização constante que exige manutenção constante. “Por ser um programa de privacidade, não há conclusão ou ponto final, diferente de um projeto, por exemplo. A implementação é complexa e espinhosa, no início, mas uma vez inserido ou adaptado o caminho tende a ser mais harmônico”, afirma Fernando.

A DPO da Unimed, Sabrina Pezzi, explicou algumas etapas importantes na execução desta governança de dados. Em seu entendimento, “é preciso que haja um entendimento e compreensão da importância/magnitude do dado pessoal pela alta cúpula”. Para ela, trata-se muito mais que um entendimento legal, é o cuidado e a riqueza do dado, da informação. E na área da saúde, esse zelo deve ser redobrado”.

ETAPAS BÁSICAS DA IMPLANTAÇÃO DA LGPD

  • Integração de áreas (foco especial e total em T.I.; I.A. e S.I.);
  • Compreensão do tema pelo alto comando;
  • Mapeamento das operações de tratamento de dados;
  • Adequação da parte documental
  • Treinamento e política de comunicação
  • Designação de um DPO (com suporte; autonomia e alto conhecimento sobre o tema).
PUBLICADO EM: 8 de outubro de 2020