Jovens deputados rechaçam aumento de impostos

rês jovens lideranças políticas em primeiro mandato, mostraram, na Federasul, que para promover o desenvolvimento sustentável o Estado não pode gastar mais do que arrecada. Os deputados estaduais Any Ortiz, Gabriel Souza e Marcel Van Hatten participaram do “Tá na Mesa”, promovido pela Federasul, nesta quarta-feira (09/09), e ouviram do presidente da entidade Ricardo Russowsky, o posicionamento contrário ao reajuste dos tributos. “É meu dever, como liderança empresarial, repetir e repetir que o aumento de impostos vai resolver apenas o problema de caixa momentâneo. Se não tivermos medidas de alcance teremos a pior das soluções”, enfatizou o Russowsky ao saudar os convidados.
Orientados pelo tema “Os novos caminhos da política”, cada um apresentou as bandeiras dos seus mandatos no Legislativo. Any Ortiz, de 31 anos, destacou que a máquina pública está inchada e insustentável. Para ela, o caminho para o desenvolvimento sustentável está em adotar ações que gerem resultados como a abertura das fronteiras do Estado e a busca por investimentos para tornar o RS mais atrativo para os empreendedores. “Trilhamos um caminho árduo que exige responsabilidade ao pensar no futuro”. Ela disse que vai votar contra o aumento de impostos.
Já o parlamentar Gabriel Souza, também com 31 anos, não perdeu a oportunidade para chamar de irresponsabilidade fiscal a maneira com que foram conduzidas as despesas do RS. “Meu ideal é ajudar o atual governo a implantar um novo tempo na política”, destacou ao argumentar que gastar mais do que se arrecada não é o caminho. Souza defende que as contas do Estado estejam ajustadas à arrecadação. “Não acredito que endividamento gere o crescimento”.
Para Marcel Van Hatten, o mais novo parlamentar, com 29 anos, as novas e boas ideias surgem da informação e da formação. Ao defender que o Estado deve atender as necessidades do cidadão, o deputado adiantou que, por convicção, seu voto será contrário ao aumento de impostos. “Não sou favorável ao aumento de tributos e nem de despesas. Acredito que é preciso uma gestão com princípios e que se pratique a responsabilidade fiscal”, frisou. Para ele, a atração de investimentos é o caminho para gerar arrecadação e permitir que o setor público ofereça com qualidade os serviços de saúde, educação e segurança.
O debate foi mediado pela cientista política Karim Miskulin.
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Fonte:  Assessoria de imprensa

 

PUBLICADO EM: 28 de setembro de 2015