Balança Comercial Mensal – Dados Consolidados

Março/2024

 Exportações

Março/2024

  • Total:
  •  queda de -14,8%, atingindo US$ 27,98 bilhões
  • Setores:
  •  Agropecuária: queda de -20,8%, totalizando US$ 7,14 bilhões
  •  Indústria Extrativa: diminuição de -23,9%, totalizando US$ 6,42 bilhões
  •  Indústria de Transformação: queda de -6,2%, totalizando US$ 14,24 bilhões
  • Parceiros:
  •  Argentina: diminuiu -27,9%, totalizando US$ 1,11 bilhões
  •  EUA: cresceu 21,3%, totalizando US$ 3,76 bilhões
  •  China, Hong Kong e Macau: diminuiu -23,4%, totalizando US$ 8,50 bilhões
  •  União Europeia: decresceu -31,6%, totalizando US$ 3,38 bilhões

 

Importações

Março/2024

  • Total:
  •  queda de -7,1%, atingindo US$ 20,50 bilhões
  • Setores:
  •  Agropecuária: crescimento de 10,4%, totalizando US$ 0,47 bilhões
  •  Indústria Extrativa: diminuição de -2,1%, totalizando US$ 1,40 bilhões
  •  Indústria de Transformação: queda de -7,8%, totalizando US$ 18,48 bilhões
  • Parceiros:
  •  Argentina: aumentou 2,8%, totalizando US$ 1,22 bilhões
  •  EUA: decresceu -19,9%, totalizando US$ 3,00 bilhões
  •  China, Hong Kong e Macau: aumentou 8,2%, totalizando US$ 4,65 bilhões
  •  União Europeia: decresceu -15,4%, totalizando US$ 3,85 bilhões

 

Totais

Em Março/2024, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações caíram -14,8% e somaram US$ 27,98 bilhões. As importações caíram -7,1% e totalizaram US$ 20,50 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 7,48 bilhões , com queda de -30,4%, e a corrente de comércio diminuiu -11,7%, alcançando US$ 48,48 bilhões.

No acumulado Janeiro/Março 2024, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 3,2% e somaram US$ 78,27 bilhões. As importações caíram -1,8% e totalizaram US$ 59,19 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 19,08 bilhões , com crescimento de 22,2%, e a corrente de comércio registrou aumento de 1,0%, atingindo US$ 137,47 bilhões.

 

Setores e Produtos

Exportações

Mensal

Em Março/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -20,8% em Agropecuária, que somou US$ 7,14 bilhões; queda de -23,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,42 bilhões e, por fim, queda de -6,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 14,24 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-99,9%), Milho não moído, exceto milho doce (-72,5%) e Soja (-26,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-54,0%), Minérios de cobre e seus concentrados (-27,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-35,5%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-23,6%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-23,8%) e Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-36,6%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 9,7%), Café não torrado (23,0%) e Algodão em bruto (239,4%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( 12,4%), Pedra, areia e cascalho ( 66,3%) e Minério de ferro e seus concentrados ( 3,4%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (25,9%), Açúcares e melaços ( 77,2%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 30,1%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Março 2024, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -4,0% em Agropecuária, que somou US$ 16,24 bilhões; crescimento de 18,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 20,50 bilhões e, por fim, queda de -0,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 41,13 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (13%), Café não torrado (33,8%) e Algodão em bruto (217,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (31,2%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (868.381.370%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (13,3%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (20%), Açúcares e melaços (111,7%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (30,9%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-15,9%), Milho não moído, exceto milho doce (-42,1%) e Soja (-8,4%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-32,2%), Minérios de níquel e seus concentrados (-7,1%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-39,8%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-16,9%), Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-67,4%) e Veículos automóveis de passageiros (-29,8%) na Indústria de Transformação.

Importações

Mensal

Em Março/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 10,4% em Agropecuária, que somou US$ 0,47 bilhões; queda de -2,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,40 bilhões e, por fim, queda de -7,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 18,48 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-13,5%), Café não torrado (-90,5%) e Cacau em bruto ou torrado (-52,3%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-28,9%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-28,4%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-24,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-17,6%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-29,7%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-43,5%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Milho não moído, exceto milho doce (327,2%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ( 86,2%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (22,3%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (6.839,5%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 14,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (32,9%) na Indústria Extrativa ; Bombas para líquidos, elevadores de líquidos e suas partes (67,2%), Veículos automóveis de passageiros (31,4%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais ( 60,9%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Março 2024, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 5,6% em Agropecuária, que somou US$ 1,39 bilhões; retração de -13,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,76 bilhões e queda de -1,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 53,61 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das importações.

Esta conjuntura de queda nas importações foi influenciada pela queda das compras dos seguintes produtos: Cevada, não moída (-33,7%), Cacau em bruto ou torrado (-30,2%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-24,3%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-100%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-15,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-16,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-19,4%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-28,4%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-34,9%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (31,6%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (27,3%) e Soja (102,5%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (0,3%), Minérios de níquel e seus concentrados (154,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (40,2%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (18,9%), Veículos automóveis de passageiros (46,4%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (41,4%) na Indústria de Transformação.

 

Principais Parceiros Comerciais

Argentina

As exportações para a Argentina, no mês de Março/2024, caíram -27,9% e somaram US$ 1,11 bilhões. As importações aumentaram 2,8% e totalizaram US$ 1,22 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou déficit de US$ -0,11 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -14,5% alcançando US$ 2,32 bilhões.

No período acumulado de Janeiro/Março 2024, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina caíram -28,0% e atingiram US$ 2,81 bilhões. As importações caíram -7,4% e chegaram US$ 2,73 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 0,08 bilhões e a corrente de comércio reduziu-se em -19,2% totalizando US$ 5,54 bilhões.

China, Hong Kong e Macau

As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Março/2024, caíram -23,4% e somaram US$ 8,50 bilhões. As importações aumentaram 8,2% e totalizaram US$ 4,65 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 3,85 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -14,6% alcançando US$ 13,15 bilhões.

No período de Janeiro/Março 2024, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 9,9% e atingiram US$ 23,37 bilhões. As importações cresceram 13,1% e totalizaram US$ 14,40 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 8,97 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 11,1% somando US$ 37,76 bilhões.

 

 

Estados Unidos

As exportações para os Estados Unidos, em Março/2024, cresceram 21,3% e somaram US$ 3,76 bilhões. As importações diminuíram -19,9% e chegaram a US$ 3,00 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num superávit de US$ 0,76 bilhões e a corrente de comércio registrou queda de -1,3% alcançando US$ 6,76 bilhões.

No acumulado de Janeiro/Março 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 19,5% e atingiram US$ 9,84 bilhões. As importações caíram -7,8% e totalizaram US$ 8,98 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou superávit de US$ 0,86 bilhões e a corrente de comércio aumentou 4,7% chegando a US$ 18,83 bilhões.

União Europeia

As vendas para a União Europeia, caíram -31,6% e chegaram US$ 3,38 bilhões. As importações diminuíram -15,4% e totalizaram US$ 3,85 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num déficit de US$ -0,47 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -23,8% alcançando US$ 7,24 bilhões.

No período acumulado de Janeiro/Março 2024, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia caíram -17,2% e atingiram US$ 9,48 bilhões. As importações caíram -7,5% e totalizaram US$ 11,26 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -1,78 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -12,2% somando US$ 20,75 bilhões.

 

Fonte: MDIC

 

PUBLICADO EM: 5 de abril de 2024