A gestão plural deve ser o tom da administração nos municípios

O presidente da FAMURS, Eduardo Bonotto disse, no Tá na Mesa, que a responsabilidade dos municípios é trabalhar pela retomada do desenvolvimento

O Tá na Mesa da FEDERASUL desta quarta-feira (08), trouxe como tema principal “Os caminhos da retomada dos 497 municípios do Rio Grande do Sul”. Para o presidente da entidade, Anderson Trautman Cardoso, “chegou a hora de olhar para frente e pensarmos nas melhores soluções para os problemas de cada região, os gargalos que atrasam cada um de nossos municípios”. E, para apresentar sua visão sobre o tema convidou o presidente da Famurs, Eduardo Bonotto.

Em sua manifestação, Eduardo Bonotto disse que como líder da entidade preza por uma gestão plural em que o interesse coletivo se sobrepõe a qualquer interesse pessoal. Com essa convicção atua em diferentes frentes buscando soluções para questões que possam comprometer uma melhor atuação dos municípios em benefício de sua população. “Nossa responsabilidade é trabalhar pela retomada do desenvolvimento econômico e social dos municípios”, enfatizou.

Para Bonotto, a pandemia promoveu um processo de transformação da sociedade. “Nosso desafio foi de aproximar o poder público da população democratizando o acesso às informações”, disse ao acrescentar que foi preciso reorganizar a casa.

O presidente da Famurs argumentou ainda que é preciso trabalhar alinhado com outras entidades para dar continuidade ao processo de desenvolvimento econômico dos municípios.

Anunciou que a Famurs realiza, neste mês, a 40ª edição do Congresso de Municípios do Rio Grande do Sul, em Restinga Seca, com o tema “Conectar os municípios com o amanhã”, celebrando sua gestão à frente da entidade e transferindo a presidência para o prefeito Paulinho Salerno.

O presidente da FEDERASUL destacou ainda que governo, universidades, polos tecnológicos e empreendedores precisam seguir trabalhando unidos para enraizar no Estado a cultura da inovação e fazer com que o Rio Grande seja uma referência também nessa área. Disse que para ser protagonista da nova economia, o Rio Grande do Sul precisa aprimorar a educação que foi profundamente afetada pela pandemia. “Hoje, apenas 1% dos alunos de ensino médio têm conhecimento adequado em matemática. Por isso saudamos o Pacto pela Educação, movimento colaborativo da sociedade civil que pretende tornar o Estado referência no ensino nos cenários nacional e internacional por meio da valorização e formação continuada dos professores; do estímulo aos novos ambientes de aprendizagem; do incentivo à educação como base do desenvolvimento social, ambiental e econômico”. E finalizou afirmando que sem educação não há inovação. “A educação é a forma de preparar as novas gerações para os desafios do futuro”, complementou.

PUBLICADO EM: 8 de junho de 2022