Modernização transformadora

16/08/2017 - Porto Alegre, RS - Tá na mesa - FEDERASUL - (Federação de entidades empresariais do RS). Painel: Modernização no RS. Palestrantes: Antônio Ramos Gomes, Presidente da Procergs. Ana Pellini, Secretária de Estado do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Odir Antônio Dellagostin, Presidente da FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul. A presidente Simone Leite acompanhada de autoridades. Foto: Itamar Aguiar/Agência Freelancer.

Um Rio Grande mais dinâmico, competitivo e eficiente são conceitos que o Estado deve adotar para ser amistoso com o empreendedorismo

 

Em mais uma edição do Tá Na Mesa, a Federasul contou com a presença de três debatedores que representam os novos caminhos que estão viabilizando a modernização do Estado. Os convidados desta edição, a secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ana Pellini; o presidente da Procergs Antônio Ramos Gomes e Odir Dellagostin, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapergs), foram unânimes em afirmar que a chave do sucesso é a simplificação e a implantação da tecnologia.

O presidente da Procergs falou sobre as tendências do Mundo Digital e os impactos das novas tecnologias nas ações do Governo do Estado. Ele lembrou que a criação do Governo Digital, que auxiliou aos contribuintes gaúchos a acessarem os serviços públicos na palma da mão, por meio da plataforma RS Digital, é um exemplo que aproxima o governo do cidadão:

– Anos atrás o Estado investiu no Tudo Fácil, criando facilidades. Hoje, os gaúchos querem hoje resolver seus problemas sem sair de casa. Por esta razão, estamos investindo em tecnologias, aplicativos e softwares.

A evolução tecnológica, segundo Antonio Ramos Gomes, pode ter seus exemplos na Corsan e na Secretaria da Fazenda. “A companhia de saneamento possui um software onde o usuário resolve suas demandas em alguns cliques. Na Fazenda Estadual, a Procergs viabiliza a autorização, gestão e controle da emissão das Notas Fiscais Eletrônicas”.

E capital humano não falta para colocar em prática o desenvolvimento por meio da inovação e tecnologia. Segundo Odir Dellagostin, os números do Estado são animadores: somos o segundo com maior número de doutores por 100 mil habitantes. “É necessário fomentar e investir em pesquisa”, enfatizou, lembrando que as leis de amparo à pesquisa precisam ser cumpridas, no Rio Grande do Sul que deve repassar 1,5% da Receita Líquida de Impostos). No entanto, os repasses não chegam em um terço do devido, salienta.

A secretária Ana Pellini, que também é diretora-presidente da Fepam, elegeu como ferramenta de desenvolvimento, a simplificação e a desburocratização do Estado. Um dos exemplos citados foi o da própria Fepam, que, através da gestão implantou medidas que facilitam como a criação do processo único Sema/Fepam e a padronização de procedimentos, agregando a utilização da tecnologia para modernizar as atividades.

De acordo com ela, “não é travando processos, que ficam esquecidos em um canto, que o Rio Grande do Sul irá crescer ou que será evitado algum tipo de desastre ambiental. É nesse sentindo que estamos evoluindo no licenciamento ambiental. O que antes levava 900 dias, hoje chega há 200 dias”, exclamou Pellini.

A mediação do Tá Na Mesa ficou a cargo da diretora de tecnologia da Federasul, Letícia Batistela.

PUBLICADO EM: 16 de agosto de 2017