Hong Kong: Um tigre de peso à procura de parceiros

De acordo com a diretora do HKTDC, Marina Barros, existem vários nichos no Brasil que podem ser inseridas no mercado de Hong Kong

08/07/2017 - CANELA, RS - CONGRESSO DA FEDERASUL 2017 - LIDERAR TRANSFORMAR - Cases de sucesso de entidades empresariais do RS e do Brasil - Expandindo horizontes com Hong Kong. Marina Barros - Hong Kong Trade Development Council.  Foto: Itamar Aguiar/Agência Freelancer.

Expandindo horizontes com Hong Kong, com Marina Barros – Hong Kong Trade Development Council. Foto: Itamar Aguiar/Agência Freelancer.

Uma cidade que não dorme. Foi assim que Marina Barros, do Hong Kong Trade Development Council(HKTDC), definiu a economia do país asiático, durante o painel “Expandindo horizontes com Hong Kong”, durante a manhã deste sábado(08), no Congresso da Federasul, em Canela. Poucos impostos e reduzida burocracia, proporciona facilidades jamais vistas em qualquer parte do mundo, tal como a abertura de um escritório. No Brasil o que pode levar meses, em Hong Kong demora 60 minutos.

Segundo a diretora da HKTDC “o Rio Grande do Sul possui inúmeras cidades, que produzem diversos tipos de produtos, que podem ser adicionados ao mercado, daquele país, com isenção de impostos e apoio técnico e outros subsídios tributários, do Governo de Hong Kong”.

Na cidade-estado asiática, de acordo com Marina, um produto produzido pelo RS, pode ser exportado sem nenhum tipo de tarifação: o vinho. Para ela existe um nicho muito importante,pois lá a bebida não é tributada. Mas, em decorrência das incertezas que margeiam as agendas política e econômica, fazem com que os empresários deixem de buscar novos horizontes.

“O brasileiro não está podendo gastar. Hong Kong quer importar e exportar, e o Brasil e, até mesmo o Rio Grande do Sul, podem ser parceiros de grande importância”.

Informações de como investir em Hong Kong podem ser solicitadas na área de Comércio Exterior (Comex) da Faderasul. Após o preenchimento de um formulário, com os dados da empresa,ramo de atividade e etc, o cadastro é analisado pelo Governo de Hong Kong, com a intermediação da HKTDC.

PUBLICADO EM: 8 de julho de 2017